Na sessão ordinária do dia 12 de maio os vereadores discutiram em primeiro turno três projetos de lei do Executivo relativos ao funcionalismo público. Dois deles alteram o quadro de cargos comissionados no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação e Geral. A proposta foi aprovada por cinco votos com quatro. O presidente do Legislativo, Antonio Levi Napoli Pinheiro (PMDB), foi contrário a criação de novos cargos comissionados. "Há uma incoerência por parte da Prefeitura em criar 18 cargos comissionados, o que vai gerar um gasto de R$ 600 mil por ano, e não conceder reajuste salarial anualmente aos funcionários públicos. “Para dar aumento para os servidores tem problema, mas para criar cargos não? Se está faltando pessoal que haja um reenquadramento. A tendência no quadro político atual é cortar gastos públicos para que o país cresça. Em um momento de crise estamos indo na contramão”, diz. A matéria referente à criação de cargos no quadro geral foi aprovada por cinco votos contra quatro e as demais por unanimidade.
Antes dos projetos entrarem em votação, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Castro (Sismuca), Antonio Kava, usou a tribuna para falar sobre a reposição salarial concedida apenas neste ano. Ele fez um breve histórico de reajustes de salários dos prefeitos, secretários e servidores em diferentes gestões. Além de Levi, assistiram à explanação os vereadores Flávio de Albuquerque Carvalho (DEM), Zé da Cuia (PP) e Zé Aparecido (PMDB).